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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021
DIOMÉDIO ALVES DA SILVA
Nasceu no dia 29 de dezembro de 1924 no município de Brejo do Cruz, Estado da
PARAÍBA, filho de MANUEL ERNESTO DA SILVA e de MARIA ALVES DA SILVA, esta falecida em 26 de
fevereiro de 1941. Oriunda de uma
família de classe média, tendo em vista que seus avós possuíam terras,
criação de ovelhas, bodes e vacas. Em 1940 o rapaz Diomédio foi estudar em Belém
do Arrojado, hoje UIRAÚNA-PB, ao lado do Padre Anacleto foi ser COROINHA da igreja de Roma. Uma das
experiências por ele vivida nesse lugar foi por demais ásperas. Ele foi morar
na casa de um padrinho seu chamado ELIZEU, também conhecido como ZEZEU. Era um
farmacêutico afamado na região não como curandeiro. Mas, como ranzinza e
mesquinho. A Esposa e os filhos de seu Elizeu não gostavam dele pelo
comportamento avarento que apresentava. Ele por sua vez não confiava a sua
farmácia aos filhos ou esposa. Devido a desconfiança que tinha da mulher e dos
filhos começou a deixar o afilhado tomando de conta da venda. Essa atitude
deixou a família do farmacêutico revoltada com Diomédio. A situação do hóspede ficou bastante delicada, pois quando o mesmo
ficava tomando de conta da farmácia, os
filhos e a mulher do proprietário da venda aproveitavam a ausência de ZEZEU
para tirar dinheiro do caixa. Quando
Zezeu chegava, Diomédio tinha que prestar conta da saída e entrada dos produtos
e consequentemente tinha que dizer quem tinha modificado ás finanças e quanto
tinha tirado. O ambiente tornou-se desagradável. Mesmo ajudando o padrinho, o
pobre afilhado não era remunerado. Zezeu
era avarento mesmo. Para ganhar alguns trocados Diomédio começou a carregar
água para a sua vizinhança em um galão d’água custava dois tostões daquela
época. O garoto passava o dia carregando água, se quisessem ganhar alguns
trocados. Foi assim que Diomedio teve que fazer para não passar tanta
necessidade na casa do padrinho “mão-de-vaca”.
Infelizmente o jovem teve que interromper
seus estudos e voltar para casa porque o pior aconteceu. Seu pai
inesperadamente veio a falecer de
trombose deixando Dona Maria, a esposa, grávida de seis meses. O filho que
saira para estudar volta em definitivo
ao seu lugar para ajudar sua mãe agora viúva. Diomédio não assistiu ao
sepultamento do pai, pois levou três dias para vir da cidade onde estava para a
fazenda Piranhas, em Almino Afonso, na época distrito de Patu. A morte do pai
foi um golpe profundo para toda a família, mas, algo pior estava por vir.
Parece história de cinema, mas três meses após a morte do pai, sua mãe, Dona
Maria morreu de parto no dia 26 de
fevereiro de 1941 e a criança ainda viveu quinze dias e o filho mais velho,
Diomédio, de apenas 15 anos de idade na época, assumiu essa tamanha
responsabilidade. É certo que seus familiares e amigos mais próximos se
compadeceram dos órfãos e os ajudaram de várias formas, mas, mesmo assim, era
um fardo muito pesado para um adolescente carregar. Imaginem os senhores como foram as primeiras noites
desses meninos naquele lar triste, sem pai há três meses e agora sem a querida
mamãe. O que fazer? Como proceder para orientar-se a si mesmo e aos outros? A perda
do pai foi algo irreparável e a morte da mãe uma dor muito profunda. Não havia
muito que fazer como não há o que fazer quando perdemos um entre querido. Só
restava agora suplicar a Deus o conforto, esperar pela sua graça e seguir o
caminho que a vida tem para cada um de nós, mesmo sem saber o que esse caminho
nos reserva após cada uma de suas curvas. A casa toda estava de luto. Aos
corações daquelas crianças também ficaram numa situação muito triste
Casou-se com sua prima legítima, Dona
Alaíde Alves da Silva, filha de sua tia
FRANCISCA ALVES DA SILVA e irmã de sua
mãe, dessa união matrimonial nasceram dez filhos: SEBASTIÃO, MANUEL, DIOMÉDIO
FILHO, JOSENITA, RUTE e NOEME que são gêmeas
Ele chega a Apodi no dia 5 de janeiro de
1962, trazendo toda a sua família. Sua obsessão era falar do amor de Cristo
para com os pecadores e no dia 7 de setembro daquele ano unaugurou um templo
batista ali e no dia 25 de dezembro de 1962 organizou a Igreja Batista de
Apodi, com 25 membros.
Diomédio
presidiu a Igreja Batista de
Apodi, no período de 7 de fevereiro de 1973 a 28 de julho de 1979.O pastor
Diomédio Alves esteve à frente de Igrejas Batistas em Martins, Serrinha dos
Pintos, Serrinha do Canto, localidade de Moreno (zona rural de Caraúbas),
Caraúbas, Pau dos Ferros e Mossoró ( Primeira Igreja Batista e Segunda Igreja
Batista).
Além de dedicar a vida ao ministério
religioso, o pastor Diomédio presidiu durante 33 anos a Cooperativa Mista do
Apodi (Coopermil).
O pastor Diomédio faleceu no dia 29 de
abril de 2009.
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Quem sou eu
- JOTA MARIA
- O POUCO COM DEUS É MUITO E O MUITO SEM DEUS É NADA, PARA SE OBTER A SALVAÇÃO, SE FAZ NECESSÁRIO AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AMAR AO SEU PRÓXIMO COMO A SI MESMO. AQUELE QUE BUSCA A DEUS, TEM CERTAMENTE A SUA PROTEÇÃO E OSENHOR O GUARDARÁ DE TODO MAL. ESTE É O BLOG NÚMERO 82 DO SUBTENENTE JOATA MARIA, MOSSORÓ, QUE VAI DESTACAR OS FATOS EVANGÉLICOS DAS IGREJAS EVANGÉLICAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
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